Por que ensinar através do cafuné pedagógico?
Tião Rocha é educador, criador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), em Belo Horizonte (MG). Sua visão sobre educação faz a gente coçar a cabeça e repensar tudo. Na cidade de Curvelo, no sertão de Minas, Tião iniciou um projeto pedagógico baseado no uso da cultura local como matéria-prima da educação e na proposta...
Por que pesquisar o design popular do sertão pernambucano?
Fátima Finizola é designer gráfica e pesquisadora na área de design vernacular e tipografia. Semana passada, ela entrou em contato com a gente para falar de seus projetos: Abridores de Letras, catálogo da linguagem visual dos letreiramentos populares de cidades do litoral, agreste e sertão pernambucano e o Dingbat Carroceria, tipografia que registra os elementos visuais...
Por que fazer o projeto curatorial de um museu que celebra o sertão nordestino?
Em outubro deste ano fomos convidadas pela assessoria de imprensa Na Mídia para o lançamento do museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, a ser inaugurado em Recife no começo de 2014. Luiz Gonzaga é uma figura icônica na cultura brasileira, pois além de inventar um gênero musical novo, o baião, foi quem, com sua música,...
Por que fazer uma exposição sobre artefatos feitos por brasileiros comuns para atender a necessidades do dia a dia usando recursos que estão ao seu alcance?
Este ano o Pavilhão das Culturas Brasileiras, em São Paulo, apresentou a exposição do seu acervo de artefatos feitos por pessoas comuns para atender a necessidades do dia a dia usando recursos que estão ao seu alcance. Chama a atenção a perfeita funcionalidade dos objetos, obtida em soluções que revelam muita inteligência. Mas no design...
Por que pesquisar gêneros musicais da cultura do Cariri?
Mestre é um ser humano sabedor, detentor de um saber. É aquele que representa, mantém, apresenta e garante a continuidade de tradições populares únicas, musicais, folclóricas, religiosas, de artesanato. Seja um mestre de reisado, seja uma parteira ou uma rezadeira, são pessoas que detém essa cultura, ensinam e incentivam as gerações mais novas a dar...
Por que fazer uma Expedição Mapa da Cachaça?
Se vocês acompanharam o texto da semana passada aqui no O Brasil com S devem saber que nosso compromisso com o Mapa da Cachaça é falar sobre cultura e história brasileira sob a perspectiva dos produtores de cachaça – produto tipicamente nacional destilado em terras tupiniquins desde 1532. Em uma semana, pego a estrada novamente...
“Voar…” – Cia Teatral Martim Cererê
“VOAR…” apresenta ao público um homem brasileiro oriundo de uma região muito especial –o cerrado- com sua linguagem, sua riqueza cultural, costumes, mitos e lendas próprios. Um homem brasileiro que não é retratado nas telenovelas, singelo e profundamente sábio na sua simplicidade e em sua maneira de falar o idioma, muito característica desta região do...
Por que fotografar manifestações culturais da música folclórica brasileira?
Conheci o trabalho da artista brasileira Bárbara Wagner na revista do IMS, com fotografias do Maracatu na região de Nazaré da Mata. Sua prática em fotografia está centrada na pesquisa e representação do ‘corpo popular’, suas manifestações históricas e estratégias de visibilidade e subversão dentro da indústria cultural e de consumo contemporâneas. Aqui, no O...
Por que fazer um filme sobre a Batalha do Passinho?
“Em 2008 passei uma tarde de domingo navegando pela internet e assistindo vídeos de uma dança que ainda não conhecia. Lembro do quanto fiquei impressionado com a sofisticação e velocidade dos movimentos. Eram adolescentes dançando o funk numa forma que chamava a atenção pela alta capacidade de improviso e pelo grande preparo físico. Os vídeos...
Por que fotografar os moradores de Tiradentes como patrimônio histórico?
O Brasil com S é apaixonado pelo projeto Moradores – A Humanidade do Patrimônio Histórico, um movimento de ocupação urbana pela valorização da identidade cultural e da memória como patrimônio diverso e individual de cada uma das cidades brasileiras. Tudo começa com uma tenda branca montada em uma praça pública, uma câmera apontada e um convite....
Porque um Café Urbano?
Em agosto do ano passado, acompanhei uma ação na Rua Fidalga, em São Paulo, chamada: Café na Faixa – uma faixa elevada, nivelada com a calçada, convida pedestres a atravessá-la; a recompensa: café grátis do outro lado da rua. A “designer de ruas”, como se declara a realizadora do projeto, Carolina Ferrés, vem desenvolvendo diversas...
Por que projetar rostos em árvores em Belém?
“Na busca de um olhar mágico, que transforma as árvores em observadoras das pessoas, inverte esse caminho em que somente o homem observa. Gigantes esculturas verdes e brilhantes, ganham vida e interferem na maneira de como as pessoas se inserem naquele fluxo da cidade, muitos destes olhares são de ribeirinhos da Amazônia. Aqueles grandes olhos...
